Tema - Vimos que nós últimos anos houve no Brasil um aumento de prestigio nas relações internacionais e um crescimento econômico mais estável, isso fez surgir ondas de imigrações de vários países como: Peru, Bolívia, Haiti e Paraguai.
A Brasil deve abrir suas fronteiras a imigração?
Juiz- 18
Juri - 8, 2, 5, 23, 27.
Favoráveis: todos de números pares
Contrários: todos de números impares
terça-feira, 25 de novembro de 2014
Trabalho Filosofia 2° e 3°A anos
Leiam os dois textos:
Texto 1: http://viagemcomaciencia.blogspot.com.br/2013/11/texto-para-reflexao-milho-de-pipoca.html
Texto 2: http://educacao.uol.com.br/disciplinas/ciencias/ciencia-o-que-e-isso.htm
A partir dos textos e de nosso conhecimento sobre o tema faça uma redação (maximo 16 minimo 12 linhas) respondendo se os dois textos são compatíveis e argumentando sobre sua posição.
Entrega no mail: tonjoslin@gmail.com
Ate as 17 hrs do dia 30/11/2014
Por favor colocar Nome, serie e numero no trabalho.
Texto 1: http://viagemcomaciencia.blogspot.com.br/2013/11/texto-para-reflexao-milho-de-pipoca.html
Texto 2: http://educacao.uol.com.br/disciplinas/ciencias/ciencia-o-que-e-isso.htm
A partir dos textos e de nosso conhecimento sobre o tema faça uma redação (maximo 16 minimo 12 linhas) respondendo se os dois textos são compatíveis e argumentando sobre sua posição.
Entrega no mail: tonjoslin@gmail.com
Ate as 17 hrs do dia 30/11/2014
Por favor colocar Nome, serie e numero no trabalho.
Trabalho Filosofia 1° Ano
Entrem no link:
http://educaterra.terra.com.br/voltaire/artigos/nietzsche_pensamento.htm
Façam uma resenha de 12 a 16 linhas sobre o texto.
Entrega no mail: tonjoslin@gmail.com
Ate as 17 hrs do dia 30/11/2014
Por favor colocar Nome, serie e numero no trabalho.
http://educaterra.terra.com.br/voltaire/artigos/nietzsche_pensamento.htm
Façam uma resenha de 12 a 16 linhas sobre o texto.
Entrega no mail: tonjoslin@gmail.com
Ate as 17 hrs do dia 30/11/2014
Por favor colocar Nome, serie e numero no trabalho.
segunda-feira, 3 de novembro de 2014
sábado, 20 de setembro de 2014
Trabalhos 1° Ano
Sociologia
Entre no Link:
http://www.coladaweb.com/sociologia/desigualdades-sociais-e-as-classes
Descreva todos os pontos relevantes sobre a desigualdade social contidas no texto.
Filosofia
Entre no Link:
http://www.mundodosfilosofos.com.br/kant.htm
Descreva todos os pontos relevantes sobre a Kant contidas no texto.
Entre no Link:
http://www.coladaweb.com/sociologia/desigualdades-sociais-e-as-classes
Descreva todos os pontos relevantes sobre a desigualdade social contidas no texto.
Filosofia
Entre no Link:
http://www.mundodosfilosofos.com.br/kant.htm
Descreva todos os pontos relevantes sobre a Kant contidas no texto.
quinta-feira, 18 de setembro de 2014
Trabalhos 2º ano
Sociologia
Entre no Link:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Movimento_social
E descreva os pontos mais relevantes sobre o conceito de movimentos sociais.
Filosofia
Pesquise e aborde o conceito de Liberdade para os seguintes autores da Filosofia:
Spinoza
Schopenhauer
Sartre
Marx
Bakunin
Guy Debord
Enviar o trabalho ate o dia 26/09 no mail tonjoslin@gmail.com
Entre no Link:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Movimento_social
E descreva os pontos mais relevantes sobre o conceito de movimentos sociais.
Filosofia
Pesquise e aborde o conceito de Liberdade para os seguintes autores da Filosofia:
Spinoza
Schopenhauer
Sartre
Marx
Bakunin
Guy Debord
Enviar o trabalho ate o dia 26/09 no mail tonjoslin@gmail.com
Trabalhos 3° Ano
Sociologia
Entre no Link:
http://revistacult.uol.com.br/home/2010/03/uma-introducao-a-pierre-bourdieu/
Escreva um texto apontando os conceitos mais importantes na teoria de Bourdieu.
Filosofia
Entre no Link:
http://www.comciencia.br/resenhas/2004/08/resenha1.htm
Escreva um texto apontando os conceitos mais importantes na teoria de Schumpeter.
Enviar o trabalho ate o dia 26/09 no mail tonjoslin@gmail.com
Entre no Link:
http://revistacult.uol.com.br/home/2010/03/uma-introducao-a-pierre-bourdieu/
Escreva um texto apontando os conceitos mais importantes na teoria de Bourdieu.
Filosofia
Entre no Link:
http://www.comciencia.br/resenhas/2004/08/resenha1.htm
Escreva um texto apontando os conceitos mais importantes na teoria de Schumpeter.
Enviar o trabalho ate o dia 26/09 no mail tonjoslin@gmail.com
quarta-feira, 27 de agosto de 2014
Existencialismo e Pós-modernidade 2° ano
Existencialismo
O existencialismo afirma a prioridade da existência sobre
a essência,
segundo a célebre definição do filósofo francês Jean-Paul
Sartre: "A existência precede e governa a essência." Essa
definição funda a liberdade e a responsabilidade do homem, visto que ele existe
sem que seu ser seja predefinido. Durante a existência, à medida que se
experimentam novas vivências redefine-se o próprio pensamento (a sede
intelectual, tida como a alma para os clássicos), adquirindo-se novos
conhecimentos a respeito da própria essência, caracterizando-a sucessivamente.
Esta característica do ser é fruto da liberdade de eleição. Sartre, após ter
feito estudos sobre fenomenologia na Alemanha,
criou o termo utilizando a palavra francesa "existence" como tradução
da expressão alemã "Da sein", termo empregado por Heidegger em Ser e tempo.
É um conceito da corrente filosófica existencialista.
A frase foi primeiramente formulada por Jean-Paul Sartre, e é um dos princípios
fundamentais do existencialismo. O indivíduo, no princípio, somente tem a
existência comprovada. Com o passar do tempo ele incorpora a essência em seu
ser. Não existe uma essência pré-determinada. Com esta frase, os
existencialistas rejeitam a ideia de que há no ser humano uma alma imutável,
desde os primórdios da existência até a morte. Esta essência será adquirida
através da sua existência. O indivíduo por si só define a sua realidade.
Em 1946, no "Club Maintenant" em Paris, Jean Paul Sartre
pronuncia uma conferência, que se tornou um opúsculo com o nome de "O
Existencialismo é um Humanismo". Nele, ele explica a frase, desta forma:
"... se Deus não existe, há pelo menos um ser,
no qual a existência precede a essência, um ser que existe antes de poder ser
definido por qualquer conceito, e que este ser é o homem ou, como diz
Heidegger, a realidade humana. Que significa então que a existência precede a
essência? Significa que o homem primeiramente existe, se descobre, surge no mundo;
e que só depois se define. O homem, tal como o concebe o existencialista, se
não é definível, é porque primeiramente é nada. Só depois será, e será tal como
a si próprio se fizer."
Individuo vs Sociedade
O existencialismo
representa a vida como uma série de lutas. O indivíduo é forçado a tomar
decisões que reforçam suas características de ser racional: pensar, questionar.
Nas obras de alguns pensadores, parece que a liberdade e a escolha pessoal são
as sementes da miséria. A maldição do livre
arbítrio foi de particular interesse
dos existencialistas teológicos e cristãos. As regras sociais são o resultado
da tentativa dos homens de planejar um projeto funcional. Ou seja, quanto mais
estruturada a sociedade, mais funcional ela deveria ser. Os existencialistas
explicam por que algumas pessoas se sentem atraídas à passividade moral
baseando-se no desafio de tomar decisões. Seguir ordens é fácil; requer pouco
esforço emocional e intelectual fazer o que lhe mandam. Se a ordem não é
lógica, não é o soldado que deve questionar. Deste modo, as guerras podem ser
explicadas, genocídios em massa podem ser entendidos. As pessoas estavam apenas
fazendo o que lhe foi dito.
Jean Paul Sartre
O Em-si
É importante postular
que a forma como Sartre entende aquilo que ele batiza de "Em-si",
termo emprestado de Hegel, é
diferente daquilo que outros pensadores da existência, como Heidegger, irão
compreender o mesmo campo. Segundo o existencialismo sartriano, o mundo é
povoado de "Em-si". Podemos entender um Em-si como qualquer objeto
existente no mundo e que não é nada além daquilo que é. Este modo de aparição
do ser, que não é o único, é fundamentado em três características: o ser é, o
ser é o que é, o ser é em-si. Estas três características poderíamos resumir
dizendo que este ser é opaco a si mesmo, absoluta plenitude de ser, retomando,
segundo Gerd Bornheim, a idéia de um ser esférico presente em Parmênides, que
não pode ser penetrado por nada externo a ele. A grosso modo, podemos dizer que
possuem o modo de ser do Em-si todos aqueles objetos , que não possuem consciência, que não
se fundam na alteridade, na presença do outro. Um ser Em-si não tem
potencialidades nem consciência de si ou do mundo. Ele apenas é.
O Para-si
A consciência humana
é um tipo diferente de ser, por possuir conhecimento a seu próprio respeito e a
respeito do mundo. É uma forma diferente de ser, chamada Para-si.
É o Para-si que faz
as relações temporais e funcionais entre os seres Em-si, e ao fazer isso,
constrói um sentido para o mundo em que vive.
O Para-si não tem uma
essência definida. Ele não é resultado de uma ideia pré-existente. O
existencialismo sartriano desconsidera a existência de um criador que tenha
predeterminado a essência e os fins de cada pessoa. É preciso que o Para-si
exista, e durante essa existência ele define, a cada momento o que é sua
essência. Cada pessoa só tem como essência imutável, aquilo que já viveu. Posso
saber que o que fui se definiu por algumas características ou qualidades, bem
como pelos atos que já realizei, mas tenho a liberdade de mudar minha vida
deste momento em diante. Nada me compete a manter esta essência, que só é
conhecida em retrospecto. Podemos afirmar que meu ser passado é um Em-si,
possui uma essência conhecida, mas essa essência não é predeterminada. Ela só
existe no passado. Por isso se diz no existencialismo que "a existência precede e governa
a essência". Por esta mesma razão cada Para-si tem a liberdade
de fazer de si o que quiser.
Liberdade
em Sartre
Sartre defende que o
homem é livre e responsável por tudo que está à sua volta. Somos inteiramente
responsáveis por nosso passado, nosso presente e nosso futuro. Em Sartre, temos
a ideia de liberdade como uma pena, por assim dizer. "O homem está condenado
a ser livre". Se, como Nietzsche afirmava, já não havia a existência de um
deus que pudesse justificar os acontecimentos, a ideia de destino, passava a
ser inconcebível, sendo então o homem o único responsável por seus atos e
escolhas. Para Sartre, nossas escolhas são direcionadas por aquilo que nos
aparenta ser o bem, mais especificamente por um engajamento naquilo que
aparenta ser o bem e assim tendo consciência de si mesmo. Em outras palavras,
para o autor, o homem é um ser que "projeta tornar-se deus".
Segundo o comentário
de Artur Polônio, "se a vida não tem, à partida, um sentido determinado ,
não podemos evitar criar o sentido da nossa própria vida". Assim, "a
vida obriga-nos a escolher entre vários caminhos possíveis [mas] nada nos obriga
a escolher uma coisa ou outra". Assim, dentro dessa perspectiva, recorrer
a uma suposta ordem divina representa apenas uma incapacidade de arcar com as
próprias responsabilidades.
Sartre não nega por
completo o determinismo, mas determina o ser humano através da liberdade, não
somos, afinal, livres para não ser livres. Afinal de contas, não é deus, nem a
natureza, tampouco a sociedade que nos define, que define o que somos por
completo ou nossa conduta. Somos o que queremos ser, o que escolhemos ser; e
sempre poderemos mudar o que somos. o quem irá definir. Os valores morais não
são limites para a liberdade.
Em Paris, sob o
domínio alemão, Sartre pôde utilizar suas referências para a liberdade.
Organizava-se a Resistência Francesa. Sartre desejava participar do movimento,
mas agindo a sua maneira. Não chegou a pegar no fuzil. Sua arma continuava
sendo a palavra. Nesta circunstância, o teatro parecia-lhe o instrumento mais
adequado para atingir o público e transmitir sua mensagem. Assim surgiu a
primeira peça teatral de Sartre, As Moscas, encenada em 1943.
Animado pelo êxito de
sua primeira experiência, em 1945 Sartre volta à cena com a peça Entre Quatro
Paredes, cujos personagens vivem os grandes problemas existenciais que o autor
aborda em sua filosofia.
Limitação da liberdade
A liberdade dá ao
homem o poder de escolha, mas está sujeita às limitações do próprio homem. Esta
autonomia de escolha é limitada pelas capacidades físicas do ser. Para Sartre,
porém, estas limitações não diminuem a liberdade, pelo contrário, são elas que
tornam essa liberdade possível, porque determinam nossas possibilidades de
escolha, e impõem, na verdade, uma liberdade de eleição da qual não podemos
escapar.
A existência, a responsabilidade e a
má-fé
Segundo Raymond
Plant, em seu livro Política, Teologia e História, o argumento de que a
essência precede a existência implica a necessidade de um criador; assim,
quando um objeto vai ser produzido (um martelo, uma caneta, uma máquina), ele
obedece a um plano pré-concebido, que estabelece sua forma, suas principais
características e sua função, ou seja, ele possui um propósito definido, uma
essência que define sua forma e utilidade, e precede a sua existência. Sendo
Sartre um representante do existencialismo ateu, ele defende que há um ser onde
essa situação se inverte, e a existência precede a essência: o ser humano.
Assim, seria o próprio homem o definidor de sua essência, e não Deus, como
advogava o existencialismo cristão.
Em sua conferência
"O existencialismo é um humanismo", Sartre afirma que o ser humano é
o único nesta condição; nós existimos antes que nossa essência seja definida.
Esse seria um dos preceitos básicos do Existencialismo. Assim, o autor nega a
existência de uma suposta "essência humana" (pré-concebida), seja ela
boa ou ruim. As nossas escolhas cabem somente a nós mesmos, não havendo, assim,
fator externo que justifique nossas ações. O responsável final pelas ações do
homem é o próprio homem.
Nesse sentido, o
existencialismo sartriano concede importante relevo à responsabilidade: cada
escolha carrega consigo a obrigação de responder pelos próprios atos, um
encargo que torna o homem o único responsável pelas consequências de suas
decisões. E cada uma dessas escolhas provoca mudanças que não podem ser
desfeitas, de forma a modelar o mundo de acordo com seu projeto pessoal. Assim,
perante suas escolhas, o homem não apenas torna-se responsável por si, mas
também por toda a humanidade.
Essa responsabilidade
é a causa da angústia dos existencialistas. Essa angústia decorre da
consciência do homem de que são as suas escolhas que definirão a sua essência,
e mais, de que essas escolhas podem afetar, de forma irreversível, o próprio
mundo. A angústia, portanto, vem da própria consciência da liberdade e da
responsabilidade em usá-la de forma adequada.
Sartre nega, ainda, a
suposição de que haja um propósito universal, um plano ou destino maior, onde
seríamos apenas atores de um roteiro definido. Isto implica que apenas nós
mesmos definimos nosso futuro, através de nossa liberdade de escolha. Porém,
Sartre não se restringe em "justificar" a angústia dos
existencialistas, fruto da consciência de sua responsabilidade, mas vai além, e
acusa como má-fé a atitude daqueles que não procedem de tal forma, renunciando,
assim, a própria liberdade.
De acordo com o
autor, a má-fé é uma defesa contra a angústia criada pela consciência da
liberdade, mas é uma defesa equivocada, pois através dela nos afastamos de
nosso projeto pessoal, e caímos no erro de atribuir nossas escolhas a fatores
externos, como Deus, os astros, o destino, ou outro. Nesse sentido, Sartre
considerava também a ideia freudiana de inconsciente como um exemplo de má-fé.
Podemos dizer, então,
que para os existencialistas a má-fé compreendia a mentira para si próprio,
sendo imprescindível para o homem abandonar a má-fé, passando então a condição
de ser consciente e responsável por suas escolhas. Ao fazer isso, o homem passa,
invariavelmente, a viver num estado de angústia, pois deixa de se enganar, mas
em compensação retoma a sua liberdade em seu sentido mais pleno.
O outro
As outras
pessoas são fontes
permanentes de contingências. Todas as escolhas de uma pessoa levam à
transformação do mundo para que ele se adapte ao seu projeto. Mas cada pessoa
tem um projeto diferente, e isso faz com que as pessoas entrem em conflito
sempre que os projetos se sobrepõem. Mas Sartre não defende, como muitos
pensam, o solipsismo.
O homem por si só não pode conhecer-se em sua totalidade. Só através dos olhos
de outras pessoas é que alguém consegue se ver como parte do mundo. Sem a
convivência, uma pessoa não pode perceber-se por inteiro. "O ser Para-si
só é Para-si através do outro", ideia que Sartre herdou de Hegel. Cada pessoa, embora não tenha
acesso às consciências das outras pessoas, pode reconhecer neles o que têm de
igual. E cada um precisa desse reconhecimento. Por mim mesmo, não tenho acesso
à minha essência, sou um eterno "tornar-me", um "vir-a-ser"
que nunca se completa. Só através dos olhos dos outros posso ter acesso à minha
própria essência, ainda que temporária. Só a convivência é capaz de me dar a
certeza de que estou fazendo as escolhas que desejo. Daí vem a ideia de que
"o inferno são os outros", ou seja, embora sejam eles que
impossibilitem a concretização de meus projetos, colocando-se sempre no meu
caminho, não posso evitar sua convivência. Sem eles o próprio projeto
fundamental não faria sentido.
Filosofia pos-moderna
Filosofia Pós-Moderna refere-se à uma tendência
nova e complexa de pensamento. Começando como uma crítica da Filosofia continental, foi influenciado
pesadamente porfenomenologia, estruturalismo e existencialismo,
inclusive escritas de Søren Kierkegaard,Friedrich Nietzsche e Martin
Heidegger. A filosofia pós-moderna é cética de muitos valores e
bases da Filosofia analítica; um exemplo é que um
pós-modernista poderia negar que o complexo sistema de significados
incorporados em condições normais ou em linguagens filosóficas poderiam ser
representadas na lógica anotação (alguns podem até mesmo negar qualquer noção
tradicional de "significado" totalmente).
A filosofia pós-moderna é frequentemente cética
particulamente com a característica de oposições binárias simples de
estruturalismo, enquanto enfatiza o problema do conhecimento filosófico
completamente distintivo da ignorância, do progresso social de reversão, do
domínio de submissão e da presença de ausência.
Foucault
O Sujeito e o Poder
Recebido no desejo de
conhecer a hipótese repressiva para explicar as mudanças de atitudes e
comportamentos no campo da sexualidade, o ceticismo sobre a verdadeira extensão
da liberação sexual, mas ainda atraídos pelos Estados Unidos (estada em
Berkeley) e descobrindo novas formas relacionais que ele tem em suas últimas
entrevistas, em relação à sua história de homossexualidade discutidos
sexualidade (mas raramente a sua própria) e, mais genericamente, emocional e
estabelecer tal seu nome, uma distinção entre o amor e a paixão que ele não
teve tempo de explicar mais detalhadamente [15]. O problema do desejo e objecto
de controle são o cerne da questão da subjetividade desenvolvido pela então que
alguns se permitem chamar o "segundo" Foucault, o de
"cuidado" de si (1984) emancipado o sistema disciplinar.
Foucault (1979) renega os modos
tradicionais de analisar o poder e procura realizar suas análises não de forma
dedutiva e sim indutiva, por isso passou a ter como objeto de análise não
categorias superiores e abstratas de análise tal como questões do que é o
poder, o que o origina e tantos outros elementos teóricos, voltando-se para
elementos mais periféricos do sistema total, isto é, passou-se a interessar-se pelos
locais onde a lei é efetivada realmente. Hospitais psiquiátricos, forças
policiais, etc. são os locais preferidos do pensador para a compreensão das
forças reais em ação e com quais devemos realmente nos preocupar, compreender e
buscar renovar constantemente.
Segundo este
pensamento, devemos compreender que a lei é uma verdade "construída"
de acordo com as necessidades do poder, em suma, do sistema econômico vigente,
sistema, atualmente, preocupado principalmente com a produção de mais-valia
econômica e mais-valia cultural, tal como explicado por Guattari (1993). O
poder em qualquer sociedade precisa de um delimitação formal, precisa ser
justificado de forma abstrata o suficiente para que seja introjetado
psicologicamente, a nível macrossocial, como uma verdade a
priori, universal. Desta necessidade, desenvolvem-se as regras do
direito, surgindo, portanto, os elementos necessários para a produção,
transmissão e oficialização de "verdades". "O poder precisa da
produção de discursos de verdade (p.180), como diria Foucault (1979). O poder
não é fechado, ele estabelece relações múltiplas de poder, caracterizando e
constituindo o corpo social e, para que não desmorone, necessita de uma
produção, uma acumulação, uma circulação e um funcionamento de um discurso sólido
e convincente. "Somos obrigados pelo poder a produzir verdade", nos
confessa o pensador, "somos obrigados ou condenados a confessar a verdade
ou encontrá-la (…) Estamos submetidos à verdade também no sentido em que ela é
a lei, e produz o discurso da verdade que decide, transmite e reproduz, pelo
menos em parte, efeitos de poder (p.180)."
Pontos importantes
Para Foucault, nos séculos XVIII e XIX,
a população torna-se um objeto de estudo e de gestão política. Passagem da
norma da lei. Numa sociedade centrada sobre a lei, mudou para uma empresa de
gestão centrada no padrão. Esta é uma consequência da grande revolução liberal.
Conceito de
micro-geração de forças de discurso para controlar quem está na norma ou não.
Conceito de biopoder:
o poder de morrer e deixar viver foi substituído pelo biopoder que é Viver e
deixar morrer, do estado de bem-estar: segurança social, seguros, etc.
Figura do panóptico
(projeto arquitetônico de prisão inventado por Jeremy
Bentham e destinada a
garantir que todos os prisioneiros possam ser vistos a partir de uma torre
central) como um paradigma da evolução da nossa sociedade, ou o que já é
bastante (ver o conceito deleuziano de "sociedade de controle", na
discussão com a obra de Foucault).
As relações de poder
permeiam toda a sociedade. Um discurso diz que o paradigma da sociedade da
guerra civil, em que todas as interações sociais são versões derivadas da
guerra civil. Podemos inverter a proposta de Clausewitz e dizer que a política
é a continuação da guerra por outros meios.
Conceito grego de Cuidado
de Si, como base para a ética.
Recepção
A filosofia de
Foucault influenciou (como ele foi influenciado por) movimentos de protesto na
França e no mundo anglo-saxão desde 1970 (o movimento antipsiquiatria de prisioneiros mediante o movimento feminista).
Este vasto campo capas
de Estudos de Gênero (Judith Butler, David Halperin, Leo Bersani) e análise da
subjetivação da "minoria" (Didier Eribon)
na história do direito e arqueologia dos "outros" do Estado de
bem-estar (François Ewald, Paolo de Nápoles) e / ou
teorias sociais (sobre ética seu lado: Bruno Karsenti Mariapaola Fimiani) ou
social (no seu lado político: Paul Rabinow, Eric Fassin), através da
revisão da economia política (Giorgio
Agamben, Antonio Negri, Judith Revel, Maurizio Lazzarato).
E, apesar de alguns
mal-estar da sociologia, enquanto que o método permite que o sociólogo que visa
a abordagem de Foucault concepção construtivista fundamental nesse sentido,
como o indivíduo é criado no "social".
A concepção de que
Foucault defendeu intelectuais contra os poderes, avançando figura do
'intelectual específico', e sua relação com o marxismo, continuam a alimentar a
controvérsia.
"O heroísmo de
identidade política teve seu dia. Este é, estamos a procura, e como a extensão
dos problemas com que se debate a forma de participar e saiu sem ficar presa.
Experiência com … em vez de voluntários com … As identidades são definidas pelas
trajetórias … trinta anos de experiência nos levam "para confiar em
qualquer revolução, ainda que pode" compreender cada revolta "…
dispensa da forma vazia de uma revolução universal deve, sob pena do capital
total, acompanhado por uma lágrima conservadorismo. E com tudo o mais urgente
que a sociedade está ameaçada em sua existência por esse conservadorismo seja
pela inércia inerente ao seu desenvolvimento. " - Para um desconforto
moral
Portanto a análise
das relações de poder não devem ser centradas no estudo dos seus mecanismos
gerais e seus efeitos constantes, e sim realizar sua análise pelos
"elementos periféricos" do sistema do poder. Devemos estudar onde
estão as "práticas reais e efetivas; estudar o poder em sua face externa,
onde ele se relaciona direta e imediatamente com aquilo que podemos chamar
provisoriamente de seu objeto (…) onde ele se implanta e produz efeitos reais
(…) como funcionam as coisas ao nível do processo de sujeição ou dos processos
contínuos e ininterruptos que sujeitam corpos, dirigem gestos, regem os
comportamentos (Foucault, 1979, p.182)".
"Trata-se (…) de
captar o poder em suas extremidades, em suas últimas ramificações (…) captar o
poder nas suas formas e instituições mais regionais e locais, principalmente no
ponto em que ultrapassando as regras de direito que o organizam e delimitam (…)
Em outras palavras, captar o poder na extremidade de cada vez menos jurídica de
seu exercício (Foucault, 1979, p.182)."
Estética 3° ano
Estética
Estética (do grego aisthésis: percepção, sensação) é um ramo da
filosofia que tem por objetivo o
estudo da natureza do belo e dos fundamentos da arte. Ela estuda o
julgamento e a percepção do que é considerado belo, a produção das emoções
pelos fenômenos estéticos, bem como: as diferentes formas de arte e da técnica artística; a ideia de obra de arte e de criação; a relação
entre matérias e formas nas artes. Por outro lado, a estética também pode
ocupar-se do sublime, ou da privação da
beleza, ou seja, o que pode ser considerado feio, ou até mesmo
ridículo.
Antiguidade
Aristóteles e Platão -
a estética era estudada fundida com a lógica e
a ética. O belo, o bom e o verdadeiro formavam uma unidade com a obra. A
essência do belo seria alcançada identificando-o com o bom, tendo em conta os
valores morais.2 Na Idade Média surgiu
a intenção de estudar a estética independente de outros ramos filosóficos.
No âmbito do Belo, dois aspectos fundamentais podem
ser particularmente destacados:
·
a
estética iniciou-se como teoria que se tornava ciência normativa às custas dalógica e
da moral -
os valores humanos fundamentais: o verdadeiro, o bom, o belo. Centrava em certo
tipo de julgamento de valor que enunciaria as normas gerais do belo (ver cânone estético);
·
a
estética assumiu características também de uma metafísica do
belo, que se esforçava para desvendar a fonte original de todas as belezas
sensíveis: reflexo do inteligível na matéria (Platão),
manifestação sensível da ideia (Hegel), o belo natural e o belo arbitrário
(humano), etc.
Mas este caráter metafísico e conseqüentemente dogmático da estética
transformou-se posteriormente em uma filosofia daarte, onde se procura
descobrir as regras da arte na própria ação criadora (Poética)
e em sua recepção, sob o risco de impor construções a priori sobre o que é o belo.
Neste caso, a filosofia da arte se tornou uma reflexão sobre os procedimentos
técnicos elaborados pelo homem, e sobre as condições sociais que fazem um certo
tipo de ação ser considerada artística.
Para além da obra já referida de Baumgarten -
infelizmente não editada em português -, são importantes as obras Hípias Maior, O Banquete e Fedro, de Platão, a Poética, de Aristóteles, a Crítica da Faculdade do Juízo, de Kant e Cursos de
Estética de Hegel.
Grécia
Antiga
Sócrates, um dos mais notórios pensadores gregos, foi um dos
primeiros a refletir sobre as questões da estética. Nos diálogos de Sócrates
com Hípias, há uma refutação dos conceitos tradicionalmente atribuídos ao belo,
ele não irá definir o que é belo julgando-se incapaz de explicar o belo em si.
Platão entendeu que os objetos incorporavam uma proporção, harmonia,
e união,
buscou entender estes critérios. O belo para Platão estava no plano do ideal,
mais propriamente a ideia do belo em si era colocada por ele como absoluto e
eterno, não dependeria dos objetos, ou seja, da materialidade, era a própria
ideia de perfeição, estava plenamente completo, restando ao mundo sensível
apenas a imitação ou a cópia desta beleza perfeita.
Platão dissociava o belo do mundo sensível, sua
existência ficava confinada ao mundo das ideias, associando-se ao bem, a
verdade, ao imutável e a perfeição.
Para Platão somente a partir do ideal de beleza
suprema é que seria possível emitir um juízo estético, portanto definir o que
era ou não belo, ou o que conteria maior ou menor beleza. Por estar fora do
mundo sensível o belo platoniano está separado também da intromissão do
julgamento humano cujo estado é passivo diante do belo. Ele estabelecia uma
união inseparável entre o belo, a beleza, o amor e o saber.
O belo em Platão serviria para conduzir o homem à
perfeição, ao qual restaria a cópia fiel e a simulação, estas concepções
filosóficas vão permear a arte grega e ocidental por um longo período, até o
século XVIII, com momentos históricos de maior ou menor ênfase no fazer
artístico.
Aristóteles,
discípulo de Platão, ao contrário de seu mestre, concebeu o belo a partir da
realidade sensível, deixando este de ser algo abstrato para se tornar concreto,
o belo materializa-se, a beleza no pensamento aristotélico já não era imutável,
nem eterna, podendo evoluir.
Aristóteles dará o primeiro passo para a ruptura do
belo associado à ideia de perfeição, trará o belo para a esfera mundana,
colocará a criação artística sob a égide humana, já não mais separado do homem
mas intrínseco a ele.
Com Aristóteles abrem-se às perspectivas dos
critérios de julgamento do fazer artístico, conferindo ao artista a
possibilidade de individuação. O belo aristotélico seguirá critérios desimetria,
composição, ordenação, proposição, equilíbrio.
As concepções do belo de Aristóteles ficam por um
longo período esquecidas, sendo somente retomadas ao final da Idade Média.
Modernidade
Filosofia do belo na arte é a designação aplicada a
partir do século XVIII, por Baumgarten, à ciência filosófica que
compreendeu o estudo das obras de arte e
o conhecimento dos aspectos da realidade sensorial classificáveis em termos de
belo ou feio.
Os conceitos do belo seguem o rumo da
apreciação, da fruição e da busca pelo juízo universal, pela verdade última de
sua definição. A revolução francesa traz novos ares ao mundo, e o engatinhar da
revolução industrial traz novas luzes ao pensamento humano. Vários filósofos se
preocuparam com o belo durante este período, entre eles cita-se Hume e Burke,
que deixaram, cada um contribuições valiosas na tentativa de definição dos
conceitos e parâmetros do belo, mas nenhum foi tão importante quanto Kant, cuja contribuição
foi decisiva nas tentativas de explicação do belo.
A maioria dos autores das teorias estéticas tomam
Kant como referencial principal em suas obras: após Kant apresentar suas teorias,
nenhum outro filósofo depois dele deixou de o citar - refutando ou concordando,
todos o mencionam. Os conceitos sobre o belo elaborados por Kant transformaram
em definitivo o juízo estético. Kant irá mudar as bases do juízo estético
ocidental que até ele vinculavam as obras de arte e a beleza natural ao
sobrenatural. A beleza até então era algo que a razão não poderia
compreender, a arte era quem transpunha o incognoscível absoluto e pelos símbolos trazia
o ideal para
o real.
O que tornava a arte apreciável até então era o prazer do deleite com o belo, a
influência moral que exercia sobre natureza humana.
Para Kant, o juízo estético é oriundo do sentimento e
funciona no ser humano como intermediário entre a razão e
o intelecto.
A função da razão é prática já função do intelecto é elaborar teorias sobre
os fenômenos. Os fenômenos que são percebidos pelos sentidos através da
intuição, transformam-se em algo compreensível o que permitiria a emissão de um
juízo estético. Tal juízo não conduziria a um conhecimento intrínseco do
objeto, portanto não teria um valor cognitivo, nem tampouco seria um juízo
sobre a perfeição do objeto ou fenômeno, sendo correto independentemente dos
conceitos ou das sensações produzidas pelos objetos.
Os sentimentos de prazer e
desprazer em Kant estão ligados as sensações estéticas e pertencem ao sujeito,
são estes sentimentos subjetivos, não lógicos que
emitem o conceito do belo, são eles que formam o juízo do gosto. A percepção de
um objeto ou fenômeno que instiga a sensação de prazer provoca a fruição ou
gozo e a essas sensações damos os nomes de belo, bonito e beleza. A questão do
belo seria então algo subjetivo, e por ser subjetivo é livremente atribuído,
sem parâmetro, fundado na “norma pessoal”. São os
sentimentos oriundos das sensações agradáveis que emitem o juízo do belo,
induzindo o desejo de permanecer usufruindo tais sensações. O interesse
imediato diante das sensações prazerosas é a continuidade.
Kant afirmava ser impossível encontrar regras
teóricas para a construção de belos objetos. E é impossível porque, quando
julgam que um objeto se inclui em certo princípio geral ou se conforma com esta
ou aquela regra, estão fazendo um juízo intelectual dessa ordem, não podendo
“inferir que ele é belo”. A beleza não dependeria de provas intelectivas, mas
sim do senso de prazer gerado. O prazer é a ligação principal que Kant faz com o belo, por ser um prazer
subjetivo, ele é desprovido do sentido de conhecimento, não está vinculado à
realidade de um objeto ou fenômeno, o prazer que o belo proporciona vem apenas
das representações sensivelmente apreendidas.
Hegel foi outro grande filósofo que, após Kant,
dedicou-se ao estudo do belo. Hegel parece concordar de certa maneira com
Platão, ao abordar a questão do ideal e do belo. Sobre a beleza Hegel diz que
“a beleza só pode se exprimir na forma, porque ela só é manifestação exterior
através do idealismo objetivo do ser vivente e se oferece à nossa intuição e
contemplação sensíveis”
Uma profunda análise sobre o ideal é um dos focos
de Hegel, ao ideal ele atribui todos os conceitos morais e espirituais,
pertencentes à natureza humana que são transfigurado pelo imaginário em formas
atribuídas a deuses ou
seres superiores a si mesmo, tal ideal segundo ele seria uma tentativa de
transpor a realidade dura e cruel da vida cotidiana e ao mesmo tempo
projetar para si mesmo exemplos a serem seguidos. A beleza funciona para Hegel
como a expressão máxima do Ideal. O ideal clássico “só
representa o modo de ser do espírito, o que nele há de sublime funde-se na
beleza, é diretamente transformado em beleza”.
Para Hegel o belo é algo espiritual, para definir o
belo como algo espiritual, parte da premissa da inexistência material do belo,
colocando-o na categoria de conceito sem realidade física,
portanto, pertencente ao plano espiritual, ao plano da imaginação do sujeito.
Hegel definiu a estética como a ciência que
estuda o belo, conferindo a estética à categoria de ciência filosófica. Sua
análise do belo é basicamente em cima do belo artístico, relegando o belo
natural a um segundo plano. “para justificar esta exclusão, poderíamos dizer
que a toda a ciência cabe o direito de se definir como queira”. Uma análise
detalhada das diferenças do belo artístico e do belo natural, foi feita por
Hegel, privilegiando o belo artístico por considerá-lo superior, tecendo
explicações sobre tal superioridade.
Hegel vai tomar como base o belo em si, e deixa
de lado os objetos belos, que segundo ele são tidos como belos por motivos
diversos. “Não nos perturbam, portanto, as oposições entre os objetos
qualificados de belos: estas oposições são afastadas, suprimidas(…). Nós
começamos pelo belo como tal”. Acaba por determinar que “só é belo o que possui
expressão artística”
Contratualismo 1º ano
TOMAZ HOBBES
O mais reputado dentre os escritores do séc. XVIII,
foi o primeiro sistematizador do contratualismo como teoria justificativa do
Estado. É havido também como teórico do absolutismo, embora não o tenha pregado
à maneira de Filmer e Bossuet, com fundamento no direito divino. Seu
absolutismo é racional e sua concepção do Estado tende a conformar-se com a
natureza humana.
Para justificar o poder absoluto, Hobbes parte da
descrição do estado de natureza: o homem não é naturalmente sociável como
pretende a doutrina aristotélica. No estado de natureza o homem era inimigo
feroz dos seus semelhantes. Cada um devia se defender contra a violência dos
outros. Cada homem era um lobo para os outros homens. Por todos os lados havia
a guerra mútua, a luta de cada um contra todos.
Cada homem alimenta em si a ambição do poder, a
tendência para o domínio sobre os outros homem, que só cessa com a morte. Só
triunfam a força e a astúcia. E para saírem desse estado caótico, todos
indivíduos teriam cedido os seus direitos a um homem ou a uma assembléia de
homens, que personifica a coletividade e que assume o encargo de conter o
estado de guerra mútua. A fórmula se resumiria no seguinte: - Autorizo e
transfiro a este homem ou assembléia de homens o meu direito de governar-me a
mim mesmo, com a condição de que vós outros transfirais também a ele o vosso
direito, e autorizeis todos os seus atos nas mesmas condições como o faço.
Embora teórico do absolutismo e partidário do
regime monárquico, Hobbes, admitindo a alienação dos direitos individuais em
favor de uma assembléia de homens, não afastou das suas cogitações a forma
republicana.
Hobbes distinguiu, em O Leviatã, duas categorias de
Estado: o Estado real, formado historicamente e baseado sobre as relações da
força, e o Estado racional deduzido da razão. Esse título foi escolhido para
mostrar a onipotência que o governo devia possuir. O Leviatã é aquele peixe
monstruoso de que fala a Bíblia, o qual, sendo o maior de todos os peixes,
impedia os mais fortes de engolirem os menores. O Estado (Leviatã) é o deus
onipotente e mortal.
JOHN LOCKE
Desenvolveu o contratualismo em bases liberais, opondo-se ao
absolutismo de Hobbes. Foi Locke o vanguardeiro do liberalismo na Inglaterra.
Em sua obra Ensaio sobre o Governo Civil (1690) em que faz a justificação
doutrinária da revolução Inglesa de 1688, desenvolve os seguintes princípios: o
homem não delegou ao Estado senão poderes de regulamentação das relações
externas na vida social, pois reservou para si uma parte de direitos que são
indelegáveis. As liberdades fundamentais, o direito à vida, como todos os
direito inerentes à personalidade humana, são anteriores e superiores ao
Estado.
Locke encara o governo como troca de serviços: os súditos
obedecem e são protegidos; a autoridade dirige e promove justiça; o contrato é
utilitário e sua moral é o bem comum.
No tocante a propriedade privada, afirma Locke que ela tem sua
base no direito natural: O Estado não cria a propriedade, mas reconhece e
protege.
Pregou Locke a liberdade religiosa, sem dependência do Estado,
embora tivesse recusado tolerância para com os ateus e combatido os católicos
porque estes não toleravam outras religiões.
Locke foi ainda o precursor da teoria dos três poderes
fundamentais, desenvolvida posteriormente Montesquieu.
JEAN JACQUES ROUSSEAU
Foi a figura mais proeminente a corrente contratualista. Dentre
todos os teóricos do voluntarismo, destacou-se pela amplitude da formação dos
Estados - Discurso sobre as causas da desigualdade entre os homens e contrato
social - tiveram a mais ampla divulgação em todos os tempos, sendo recebidos
como evangelhos revolucionários da Europa e da América, no séc. XVIII.
No seu Discurso desenvolve Rousseau a parte crítica, e no
Contrato social a parte dogmática. Este último, que representa, na expressão de
bergson, “a mais poderosa influência que jamais se exercem sobre o espírito
humano”, continua sendo objeto de discussões entre os mais altos representantes
do pensamento político universal, quer pelos seus erros que a evolução do mundo
trouxe à tona, quer pelo seu conteúdo respeitável de verdades imperecíveis.
Rousseau afirmou que o Estado é convencional. Resulta da vontade
geral que é uma soma da vontade manifestada pela maioria dos indivíduos. A
nação (povo organizado) é superior ao rei. Não há direito divino da coroa, mas
sim, direito legal docorrente da soberania nacional. O governo é instituído
para promover o bem comum, e só é suportável enquanto justo. Não correspondendo
ele com os anseios populares que determinam a sua organização, o povo tem
direito de substituí-lo, refazendo o contrato...
No seu ponto de partida, a filosofia de Rousseau é
diametralmente oposta à de Hobbes e Spinoza. Segundo a concepção destes, o
estado natural primitivo era de guerra mútua. Para Rousseau o estado de
natureza era de felicidade perfeita: o homem, em estado de natureza, é sadio,
ágil e robusto, encontra facilmente o pouco que precisa. Os únicos bens que
conhece são alimentos, a mulher e o repouso, e os males que teme são a dor e a
fome (Discours sur I’origine de l’inefalité parmi les hommes).
Entretanto, para sua felicidade, a princípio, e para a sua
desgraça, mas tarde, o homem adquiriu duas virtudes que o extremam dos outros
animais: a faculdade de aquiescer ou resistir e a faculdade de aperfeiçoar-se.
Sem essas capacidades a humanidade teria ficado eternamente em sua condição
primitiva, e assim, desenvolveram a inteligência, a linguagem e todas as outras
faculdades em potencial.
Os que acumulavam maiores posses passaram a dominar e submeter
os mais pobres. A prosperidade individual tornou os homens avaros, licenciosos
e perversos. Nesse período, que foi de transição do estado de natureza para a
sociedade civil, os homens trataram de reunir suas forças, armando um poder
supremo que a todos defenderia, mantendo o estado de coisas existente. Ao se
associarem, tinham a necessidade de salvaguardar a liberdade, que é própria do
homem, e que, segundo o direito natural, é inalienável. O problema social
consistia, assim em encontrar uma forma de associação capaz de proporcionar os
meios de defesa e proteção, com toda a força comum, às pessoas e aos seus bens,
formando assim, o contrato social.
O contrato social de Rousseau, embora inspirado em idéias
democráticas, tem muito do absolutismo de Hobbes, pois infundiu nas novas
democracias uma noção antitética de soberania que veio abrir caminho para o
Estado totalitário.
O prof. Ataliba Nogueira entendeu que a teoria de Rousseau
reduziu o homem à condição de escravo da coletividade, justificando toda
espécie de opressão. A maior vulnerabilidade do contratualismo está no seu
profundo conteúdo metafísico e deontológico. Sem dúvida, a falência do Estado
liberal e individualista, que não pôde dar solução aos problema desconcertantes
manifestados pela evolução social a partir da segunda metade do séc. XIX,
trouxe à tona muito erros dessa teoria.
quinta-feira, 5 de junho de 2014
Trabalho 2º ano 2° bimestre
Assistam o filme no link:
https://www.youtube.com/watch?v=i7KaNFWJBG4 - Dublado
https://www.youtube.com/watch?v=ibLDSYMACq4 - Legendado (dividido em 5 partes*)
*Assistir todas as partes
Em dupla façam uma resenha explicando os principais temas abordados no filme
Entregar até dia 12/06 no mail tonjoslin@gmail.com
https://www.youtube.com/watch?v=i7KaNFWJBG4 - Dublado
ou
https://www.youtube.com/watch?v=ibLDSYMACq4 - Legendado (dividido em 5 partes*)
*Assistir todas as partes
Em dupla façam uma resenha explicando os principais temas abordados no filme
Entregar até dia 12/06 no mail tonjoslin@gmail.com
Trabalho 1º ano 2° Bimestre
Sociologia:
Assista o documentário no link:
https://www.youtube.com/watch?v=7qFiGMSnNjw
Em dupla faça uma resenha explicando todos os pontos abordados no documentário.
Filosofia:
Assistam o documentário no link:
https://www.youtube.com/watch?v=rS8iKbcnMbw
Dos 23 minutos em diante.
Em dupla faça uma resenha explicando todos os pontos abordados no documentário.
Entregar até o dia 12/06 no e-mail tonjoslin@gmail.com
Assista o documentário no link:
https://www.youtube.com/watch?v=7qFiGMSnNjw
Em dupla faça uma resenha explicando todos os pontos abordados no documentário.
Filosofia:
Assistam o documentário no link:
https://www.youtube.com/watch?v=rS8iKbcnMbw
Dos 23 minutos em diante.
Em dupla faça uma resenha explicando todos os pontos abordados no documentário.
Entregar até o dia 12/06 no e-mail tonjoslin@gmail.com
quarta-feira, 26 de março de 2014
Trabalho Filosofia 1° Ano
O RENASCIMENTO CULTURAL E CIENTÍFICO
Movimento de renovação intelectual e artística que atinge seu apogeu no século XVI, influenciando várias regiões da Europa. Com origem no humanismo, a noção de renascimento diz respeito à restauração dos valores do mundo clássico greco-romano.
O ideal de renascentista é marcado pela crença em uma capacidade ilimitada da criação humana. A invenção da imprensa contribui para a disseminação de idéias. O espírito de inquietação estende-se à geografia e à cartografia, e o impulso de investigar o mundo leva às grandes navegações e ao descobrimento do Novo Mundo. Como conseqüências, ocorrem progressos técnicos e conceituais, além de questionamentos que abrem caminho para as reformas religiosas.
O humanismo, estudo da antiga cultura greco-romana, está na origem do Renascimento e surge na Itália no século XIV. É favorecido pelo progresso econômico das cidades italianas, dominadas por uma rica burguesia, interessada nas letras e nas artes. Seus principais centros são Florença, Veneza e Roma e os primeiros grandes representantes, Francesco Petrarca (1304-1374) e Giovanni Boccaccio. O humanismo desenvolve-se de modo notável e atinge o apogeu na Itália, no século XV, em razão de fatores como a proteção dos mecenas (papas, bispos, reis, príncipes e banqueiros que reúnem obras clássicas, amparam os estudiosos da literatura grega e latina, fundam bibliotecas e embelezam seus palácios e igrejas); a fuga dos sábios bizantinos, grandes conhecedores da cultura clássica, para a Itália e a invenção da imprensa. Seus principais nomes nesse período são Erasmo de Roterdã e Thomas Morus (1478-1535).
O Renascimento italiano é favorecido ainda, além dos fatores determinantes do humanismo, por uma tradição clássica, já que o país abrigou o centro do Império Romano, e pelo crescimento econômico das cidades italianas. Grandes mestres do Renascimento italiano são Leonardo da Vinci, Michelangelo, Rafael, Ticiano e Tintoretto. Entre os escritores, destaca-se Maquiavel.
O Renascimento marcou o início dos tempos Modernos no plano cultural. Começou nos fins da Idade Média e atingiu a plenitude entre os séculos XV e XVI. A denominação Renascimento foi resultado da preocupação dos homens que viveram esta evolução cultural, em aproximar a sua época da Antigüidade. Consideravam, portanto que a sua época via renascer a cultura antiga, a partir da qual se orientavam, em oposição à cultura medieval, que desprezavam. Julgavam viver um período de luzes depois das “trevas” medievais.
Houve, portanto, um retorno à cultura greco-romana, tanto no plano artístico como na maneira de pensar.
Isso trouxe a redescoberta do valor e das possibilidades do homem, que passou a ser considerado o centro de tudo. Na Idade Média o centro era Deus.
Foi também acentuada a importância do estudo da natureza.
A característica mais marcante do Renascimento foi o seu profundo racionalismo, isto é, a convicção de que tudo pode ser explicado pela razão do homem e pela ciência, a recusa de acreditar em qualquer coisa que não tenha sido provada. Os métodos experimentais, a observação científica, o desenvolvimento da contabilidade, a organização política racional, que começaram no Renascimento, são exemplos desse racionalismo.
Os artistas de Florença – A maior parte da Itália era dividida em pequenas cidades-estado, governadas por príncipes comerciantes. Esses príncipes não eram filhos de reis, mas de famílias de comerciantes ricos e poderosos. Muitas vezes irrompiam guerras entre eles.
Florença é uma cidade localizada nos montes toscanos, que ficou famosa por toda a Europa por causa dos tecidos que produzia. Uma das famílias mais influentes de Florença, os Médici, queria ser lembrada assim como outras famílias que lá viviam.
Com o progresso das cidades e do comércio, muita gente enriqueceu a ponto de ficar em condições de proteger os artistas e gastar bastante com a Arte; os protetores dos artistas eram chamados mecenas. Estes acabavam conhecidos e respeitados por todos. A Arte os ajudava a conseguir créditos e a divulgar as atividades de suas empresas, contribuindo para o seu progresso.
Como o fato de ser mecenas era sinal de prestígio, o interesse social uniu-se ao econômico e ao político da Itália.
As famílias poderosas convidavam artistas para pintar, esculpir e construir prédios para eles, e Florença tornou-se um centro de atividade artística. Foram criadas escolas de aprendizagem, onde eram lidos os livros dos gregos e dos romanos. Em pouco tempo Florença ficou conhecida como uma nova Roma – o mundo Clássico dos Gregos e Romanos havia renascido.
A perspectiva - Os afrescos, os retábulos e as pinturas decorativas dos palácios eram todos planos e bi-dimensionais. Como pintar o espaço dentro da pintura? Como fazer as coisas perecerem estar à distancia? Os artistas estudaram a ci6encia da perspectiva a fim de fazer suas pinturas parecerem mais realistas – como se houvesse nelas um local tri-dimensional, dando profundidade a pintura.
A Arte que retrata as pessoas e a natureza - A arte não era mais criada somente para louvar a Deus. As pessoas deram a si mesmas uma nova importância no mundo. Os florentinos tentaram mostrar o mundo da beleza, criado por Deus para os seres humanos. A paisagem montanhosa de Toscana, em volta da cidade de Florença e de seu rio, o Arno, foi estudada. A natureza, a aparência e os pensamentos das pessoas também foram estudados.
I – Exercícios para resolução:
1-O que foi o Renascimento cultural e científico?
2-Por que o Humanismo representa uma das principais características do Renascimento?
3-Explique as mudanças:
a-De visão teocêntrica para visão antropocêntrica;
b-De visão geocêntrica para visão heliocêntrica;
4-Quais os principais artistas do Renascimento?
5-Explique o que foi o renascimento cultural e científico?
6-Onde começa o renascimento e qual a importância dos mecenas para o seu desenvolvimento?
7-O que é humanismo e por que ele foi tão valorizado durante o renascimento?
8-Quais as principais características do renascimento?
9-O que foi a reforma protestante e qual o nome do seu líder?
10-Quais as principais transformações provocadas pelo renascimento?
11-Quais as principais características da pintura renascentista?
12-Pesquise e transcreva para seu trabalho informações biográficas sobre um artista renascentista? Pesquise também por imagens de obra desse artista.
Obs: Se alguma dessas perguntas não forem respondidas pelo texto acima, por favor pesquisar a resposta.
- Entregar até dia 03/04 no mail tonjoslin@gmail.com
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